O que é tecnologia da Informação?

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Cada um tem uma idéia sobre o que Tecnologia da Informação. Boa parte das definições “de cabeça” das pessoas vai dizer que TI é tudo que envolve os computadores, especialmente no ambiente corporativo. Porém, essa definição foca em “tecnologia” mas ignora o aspecto “informação”.

Diante disso, decidimos escrever este artigo para lhe oferecer informação sólida não só sobre a definição do termo, mas também sobre como esta atividade foi tomando conta de todo ambiente corporativo, passando de um conjunto de recursos de dentro da empresa como a ponte fundamental entre esta e clientes, parceiros e fornecedores. Confira!

Afinal, o que é tecnologia da informação?

Como dissemos, o termo Tecnologia da Informação precisa ser visto sob dois aspectos: o da tecnologia e também o da informação.

Para começar, iremos tratar sobre o primeiro aspecto, a tecnologia. Antes mesmo de computadores, telégrafos e telefones faziam a interligação entre pessoas, empresas, órgãos públicos e outras entidades. Sendo assim, é importante ressaltar que “tecnologia” é qualquer sistema que lida com a informação, seja armazenando, processando, transmitindo ou recebendo.

O outro aspecto que também devemos entender para saber a definição de TI é a informação. Toda a estrutura tecnológica que envolve TI não tem absolutamente nenhuma serventia se não trabalhar com dados e informação, que é o produto de determinados conjuntos de dados.

Ou seja, Tecnologia da Informação é a aplicação de recursos tecnológicos para processamento de dados, geração + acesso + gerenciamento + segurança de informações e apoio à tomada de decisões, visando o atingimento de objetivos.

Fases da Tecnologia da Informação

Tão importante quanto saber o que é tecnologia da informação é compreender quais são as fases que compõe a área de TI. Entre as principais estão:

Processamento de dados

Ainda extremamente limitada, a atividade de TI nos anos 60 tinha o foco no processamento de dados, com acesso via terminal ou relatórios. Primeiro, de forma centralizada, e em seguida um pouco mais conectada quando as telecomunicações entraram no cenário, permitindo a conexão entre terminais remotos via linhas telefônicas.

Aqui, apenas alguns processos eram informatizados, pois exigiam investimentos difíceis de serem atingidos. O CPD (centro de processamento de dados) era o coração da empresa, e era o único lugar onde TI acontecia. Essa informação é importante para olharmos a evolução da idéia.

Sistemas de Informações

Ainda bem restritos, os sistemas de informações abriram novas possibilidades. A introdução de softwares e o aumento da capacidade de processamento permitiram que várias tarefas pudessem ser executadas simultaneamente, oferecendo maior produtividade, economia, mas ainda sem mobilidade.

Ou seja, as inovações eram restritas à criação de bancos de dados, responsáveis por trabalhar os dados e não somente processá-los. Os sistemas de bancos de dados, por sua vez, entram neste cenário para ajudar a organizar as informações da empresa, garantindo a pureza delas e ampliando as capacidades de relatórios.

Do CPD ao PC

A tecnologia aqui enfim permitiu que o processamento de dados e gerenciamento de informações pudesse ocorrer fora do CPD e em terminais individuais. A criação do computador pessoal abriu aos usuários – junto com os softwares – a possibilidade de trabalhar de forma focada nas informações que diziam respeito à sua atividade, sem recorrer a terminais compartilhados.

Ao mesmo tempo. as telecomunicações também ajudaram a expandir esse horizonte, facilitando a comunicação entre terminais e usuários. Como a história da TI se cruza com a de telecom, recomendamos este artigo, onde falamos da origem e componentes de telecom.

Dessa forma, como a TI saiu dos CPDs e foi até os usuários, aqui temos a criação da figura do help desk, uma ponte entre a área técnica e usuários que querem saber como utilizar a tecnologia disponível para aprimorar seu trabalho. Se na era do processamento de dados e dos sistemas de informações a TI estava “fechada” no CPD, aqui a TI passa a se fazer presente em toda a empresa. Mas ainda tinha para onde crescer.

TI no centro dos negócios

A evolução das telecomunicações, tanto em tecnologia quanto em alcance e acessibilidade, levou a área de TI a virtualmente qualquer ponto onde a empresa alcance clientes, parceiros, fornecedores e outros players.

A cração de sistemas integrados, que combinam mais de uma fonte de informação corporativa e mais de uma empresa de forma unificada ampliou as possibilidades para empresas operarem e crescerem. O conceito de EDI (Electronic Data Exchange) define este momento.

Esse movimento, que ainda vivemos, pode ser exemplificado com a operação de uma grande cadeia de supermercados: a empresa comunica-se com as lojas, assegurando visibilidade centralizada de estoques. Ao perceber falta de um item, automaticamente o sistema da empresa se comunica com o do fornecedor, gerando um pedido. Este, por sua vez, comunica-se com transportadoras que se encarregam de disponibilizar frota para garantir a entrega. E na ponta do consumidor, um SMS avisa que o produto está de volta em estoque.

Aqui, TI saiu dos CPDs, foi para os limites da empresa e finalmente tornou-se parte de toda a cadeia produtiva global das empresas. Com isso, a infraestrutura de TI se descentralizou, permitindo avanços como cloud computing e colocação, onde os recursos tecnológicos não estão mais em uma sala da empresa, mas sim em todos os pontos onde ela alcança.

Pilares modernos da Tecnologia da Informação

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Existem alguns itens que devem fazer parte do planejamento de qualquer gestor da área. Estes são fundamentais para garantir o funcionamento, gestão e resultados desejados.

Infraestrutura física e virtual

Como dissemos acima, TI hoje está em todo lugar onde a empresa alcança. Sendo assim, a infraestrutura necessária para as operações pode estar nas dependências da organização ou até mesmo sob guarda de empresas especialistas em fornecer recursos físicos como serviço.

No caso de sistemas em nuvem, a infraestrutura é emprestada pela empresa, e as informações que circulam nelas são privadas, por exemplo. Com a interligação de sistemas e a alta comunicabilidade de sistemas de telecom, é possível inclusive a implantação de modelos híbridos. Ou seja, onde a informação é mais crítica, a infraestrutura é da empresa (dono da informação); onde não é, há a possibilidade de utilizar recursos mais baratos de terceiros.

Ownership e custos

Derivando do assunto infraestrutura, a propriedade dos recursos de TI e sua estrutura de custos podem ser resumidas pelos termos CAPEX e OPEX.

CAPEX refere-se a Despesas Capitais, ou seja, o investimento em recursos próprios da empresa. Isso significa abraçar os custos relativos à manutenção, ampliação, atualização e desconexão dos mesmos. Sendo assim, algumas empresas optam por este modelo em sistemas críticos para a operação da empresa, ou tratamento de informações confidenciais.

Por outro lado, OPEX refere-se a despesas operacionais, ou seja, o pagamento por recurso utilizado, e não por sua propriedade. Em sistemas de nuvem, a empresa paga por utilização da infraestrutura de terceiros, mantendo a propriedade das informações que por ela circulam.

Mobilidade

Aqui, telecomunicações desempenham um papel fundamental. O desenvolvimento de infraestrutura de telecom garantiu que a TI se movesse dos prédios para o planeta, de grandes centrais de processamento para smartphones.

Dessa forma, não há nenhuma planejamento de TI que não considere mobilidade no seu centro. A informação deve fluir entre data centers e usuários, sendo analisada, transformada e apoiando a tomada de decisões em qualquer lugar, a qualquer hora. Por exemplo, um analista no escritório em São Paulo e um engenheiro em uma plantação na China podem trabalhar em conjunto graças à mobilidade proporcionada por sistemas modernos de TI.

Segurança

Quanto mais descentralizada a Tecnologia da Informação se tornou, mais a informação que flui nestes sistemas se expôs. Em um cenário onde informações corporativas são ativos da empresa, o risco de vê-las roubadas, mal utilizadas ou então degradadas por estranhos e usuários aumenta.

Sendo assim, o planejamento de segurança é fundamental para garantir o bom funcionamento de TI. Essa segurança deve cobrir todos os pontos que interagem com a informação corporativa, dos data centers aos dispositivos móveis. Neste artigo falamos um pouco sobre gerenciamento de dispositivos moveis corporativos, incluindo sua segurança.

De forma semelhante, a segurança das informações que circulam em infraestrutura de terceiros, como cloud computing merecem atenção especial: o gestor de TI deve monitorar não somente os recursos próprios, mas todos aqueles que fazem parte da rede corporativa.

Com essa crescente necessidade, hardware e software dedicados a segurança entraram na infraestrutura de telecom. Exemplos incluem firewalls, antivirus, e até mesmo soluções integradas, como roteadores com soluções de segurança da informação.

TI como centro de lucro

Se no começo TI era uma despesa que fazia parte do custo de se fazer negócios, a evolução tanto da tecnologia como dos sistemas de informação quanto das técnicas de gerenciamento de empresas permitiu que TI se colocasse o centro da estratégia de geração de receita das empresas.

A infraestrutura tecnológica da empresa hoje serve a atividades como suporte ao cliente, vendas e marketing, no núcleo de negócios e em supply chain, finanças e recursos humanos na parte de apoio, sempre com a prerrogativa de apoiar a empresa a aumentar sua receita e reduzir seus custos.

Dessa forma, TI passa de um centro de custo para um centro de lucro, onde sua orquestração eficiente garante o sucesso da empresa. No artigo que fizemos sobre gestão de telecom falamos um pouco sobre como uma das partes de TI pode ajudar a empresa a atingir melhores resultados financeiros e operacionais.

Como pode perceber, tecnologia da Informação é um assunto repleto de variáveis, e está em constante mudança. No entanto, com as informações que trouxemos nesse artigo, você terá condições de compreender com mais efetividade sobre o que é tecnologia e os impactos dessa área no ambiente corporativo. Ficou com alguma dúvida?

Estamos abertos para receber suas dúvidas sobre o assunto, e especialmente conversar com você sobre o impacto econômico de telecom em seu negócio. Queremos lhe ouvir e colocar nossa experiência no assunto para seu benefício. Aproveite também para nos acompanhar no LinkedIn e no Facebook. Adicionalmente, navegue também em nosso blog para conferir outros artigos que vão lhe ajudar a tomar decisões em gestão de telecom.

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